INSS demorando? Saiba se faltar ao trabalho pode causar demissão e como proteger seus direitos.

Abandono de Trabalho Enquanto Aguarda Recurso da Previdência: O Que Fazer?

Muitos trabalhadores que solicitam benefícios do INSS, como auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, acabam enfrentando longas esperas por uma resposta. Durante esse período, algumas pessoas deixam de comparecer ao trabalho, o que pode gerar problemas com a empresa e até demissão por abandono de emprego. Mas será que isso é legal? Entenda como agir para proteger seus direitos.

O Que é Considerado Abandono de Emprego?

O abandono de emprego ocorre quando um funcionário fica mais de 30 dias consecutivos sem comparecer ao trabalho sem justificativa, levando a uma demissão por justa causa. No entanto, se você está afastado por questões de saúde e esperando uma resposta do INSS, isso não pode ser considerado abandono.

Direitos do Trabalhador Durante o Recurso do INSS

Se você teve seu benefício negado e entrou com um recurso, o empregador deve aguardar a decisão final antes de tomar qualquer medida contra você. Algumas orientações importantes:

  • Comunique formalmente seu empregador: Envie um e-mail ou carta informando que você está aguardando o resultado do recurso e que sua ausência é justificada.
  • Guarde toda a documentação: Protocolos do INSS, laudos médicos e exames podem ser usados para comprovar que sua ausência tem motivo legítimo.
  • Busque ajuda jurídica: Se a empresa ameaçar demiti-lo ou já tiver feito isso, um advogado pode contestar a decisão na Justiça.

E Se a Empresa Demitir o Trabalhador?

Se a empresa dispensar um funcionário alegando abandono de emprego enquanto ele aguarda um recurso previdenciário, a demissão pode ser considerada injusta. Com um advogado trabalhista, é possível reverter a decisão e até buscar indenizações.

Está nessa situação? Fale agora com um advogado trabalhista para garantir seus direitos!

Dr. Julio Braga
Advogado

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Biografia do Dr. Júlio Braga

Comecei minha carreira aos 16 anos como assistente de contador, me formei em técnico de contabilidade e obtive o registro no Conselho Regional de Contabilidade em 1983, sob o registro número RJ-056986/0-1.

Na época, eu fazia defesa administrativa em 1990. Depois, comecei como estagiário de direito no escritório do Dr. Nilton Maia, que era fiscal de tributos aposentados da Prefeitura de Niterói.

Em 1993, ingressei na Faculdade na Universidade Salgado de Oliveira (Universo) na primeira turma de direito. No segundo ano da faculdade de direito, fiz parte da defensoria pública do Tribunal do Júri da Comarca de São Gonçalo.

Após me formar, atuei em diversos processos como dativo e estagiário na infância e juventude, sob orientação do atual Desembargador Guaraci de Campos Viana.

Também trabalhei na Justiça Eleitoral no terceiro ano do curso de direito, a convite do Juiz Eleitoral aposentado Dr. Edgar Massa.

Atualmente, eu e minha equipe atuamos no Tribunal do Júri, vara cível, tributário, família, vara de execuções penais, trabalhista, compliance, juizado especial cível, juizado criminal, violência doméstica e royalties de petróleo.

Estamos sempre buscando aprimorar nossos conhecimentos. Sou pós-graduado e participei de casos de repercussão nacional, como a mega sena, Flordelis, bandeirada do pó, entre outros.